quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Muda
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Gente como eu
domingo, 26 de dezembro de 2010
Notas IV
sábado, 25 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Notas III
Ela passou do meu lado
"Oi, amor." - eu lhe falei
"Você está tão sozinha."
Ela então sorriu pra mim
Foi assim que a conheci
Naquele dia junto ao mar
As ondas vinham beijar a praia
O sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão
E um beijo aconteceu
Nos encontramos à noite
Passeamos por aí
E num lugar escondido
Outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu
O brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava
A noite linda continuava
E a voz tão doce que me falava:
"O mundo pertence a nós!"
E hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Não sei onde ela está
Hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde procurar
Onde está meu amor?
Hoje a noite não tem luar - Legião Urbana
Renato Russo deve ter escrito essa música em alguma noite de Dezembro. Sim, porque estas noites de Dezembro têm sido tão lindas que me dão até tristeza. Ultimamente a beleza tem me entristecido. Estranho, eu sei. Coisa de quem tá criando um deserto dentro de si.
"Tu não quiseste esperar, amor, tu tiveste pressa. Mas isso não se faz com pressa, mas com calma, sereníssima. E quanto tu olhares pro céu de Dezembro, numa noite de Dezembro, e a lua de Dezembro brilhar pra ti, lembra que tem alguém que queria que tu tivesses sabido esperar por Dezembro."
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p.s: ai ai, tudo culpa do meu dedo caindo de tão podre, fazer o quê? Sempre o errado, sempre.
p.s²: alguém aí viu o eclipse do dia 21? Muito, muito lindo. E combinou com o dia, se vocês querem saber. Dia 21 é dia de eclipse no planeta Mariana.
p.s³: ODEIO escritores apaixonados. E isso me inclui.
p.p.s: Nilsãããããão! Valeu pelo melhor cd de Red Hot Chilli Peppers que eu já ouvi. Pirando muito aqui.
domingo, 19 de dezembro de 2010
CriOnça
sábado, 18 de dezembro de 2010
Walker
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Nem importa
domingo, 12 de dezembro de 2010
Motivos pelos quais a vida não é uma bosta
- O Jude Law existe, e nós sempre podemos contar com o olhar sexy dele para nos arrancar da fossa. Ou nos afundar mais nela...
- Álvares de Azevedo existe, e a gente pode ler os poemas dele e perceber que existem outros doidos sonhadores e dramáticos como nós;
- A minha mãe existe, e eu sempre posso contar com ela pra fazer camarão pra mim na esperança de me alegrar um pouco;
- A minha irmã existe, e eu sempre posso fazê-la ter um ADP (ataque de pelanca) só por puro divertimento;
- A chuva existe, só para nos dar mais sono e nos incentivar a ficar de preguiça na cama;
- Renato Russo existe e é só ele que me entende do início ao fim;
- A minha cachorra existe, e eu posso fazer uma sessão de fotos divertidas com ela, afinal a dita cuja é muito mais fotogênica que eu (!);
- Sempre tem aquele miojo esquecido no fundo do armário e aquele resto de coca-cola na geladeira pra ajudar a alegrar o nosso dia;
- Tem o Natal e o fim de ano pra encher a nossa vida com o cheiro de comida quentinha, árvores de natal, enfeites mofados e com o delicioso e divertido ballet de luzinhas coloridas;
- Deus existe! E isso me basta!
sábado, 4 de dezembro de 2010
Apoptose
O tipo "suicida emocional", sabe qual que é? Daqueles que fazem as próprias balas e vão enchendo o cartucho do revólver. Isso aí, a degradação moral ao alcance de um clique.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Querida, cheguei!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Eles - Parte I
domingo, 14 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Fim? Começo!
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repente
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Constatações
O fim de um relacionamento não é o fim do mundo. Como diria o William (o Shakeaspeare, haha), “Não importa em quantas partes seu coração foi despedaçado, o mundo não pára para que você possa consertá-lo”. É isso aí. Fidel continua em Cuba, as tropas americanas não saíram do Afeganistão, Sarney continua vivo e o Enem não foi adiado. Ou seja, ninguém mais, além de você, liga.
Se foi você quem entrou com a terceira palavra do “pé na bunda”, depois de chorar, espernear, gastar mil e um lencinhos de papel, se entupir de brigadeiro e coca-cola, pare e reflita: “Por que mesmo que acabou?”. Vai ver a culpa nem foi sua, vai ver você devesse estar aliviado e levantando as mãos pros céus. Certas coisas/relacionamentos são pura perda de tempo ;D
Na aula de OPEE (Orientação profissional Empregabilidade e Empreendedorismo), falamos sobre criatividade. Um dos maiores problemas atuais nos relacionamentos – sejam eles afetivos ou profissionais – é que existem pessoas apáticas, estagnadas, que acham que os problemas se resolvem sozinhos. O famoso “empurrar com a barriga”. Se você está com alguém assim, fique atento. Dificilmente algo poderá dar certo. Alegoricamente falando: qual o ambiente propício para o aparecimento da dengue, por exemplo? Água parada. Não deixe que o seu relacionamento ou seu ambiente de trabalho sejam criatórios do mosquito =P
É claro que todo esforço necessita de retorno, ou seja, tem que vir das duas partes. Se você é pró-ativo e o outro é apático, pule fora. E não chore. Quem gosta de gente parada é caixão! Sabe aquele seu “ex” que nunca te mandou flores ou fez uma surpresa, que nunca te ligou de madrugada para dizer que estava pensando em você, que deixou as coisas morrerem por pura apatia, quiçá preguiça? Meu amor, acorde! Quem deveria estar chorando era ele, não você.
O mundo está aí, cheio de gente nova, divertida, cheia de idéias e de criatividade. Então levante-se, enfeite-se (que os beija-flores só pousam nas flores bonitas e perfumadas) e saia para ver o mundo! A partir de hoje, quem diria, finalmente encontrei um lema:
Os acomodados que se mudem!
E sorria, sorria! “Ser alegre é melhor do que ser triste, alegria é a MELHOR coisa que existe!”
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p.s¹: o Serelepeando vai estrear duas novas páginas: a "Avulsas", com frases e pensamentos soltos de minha autoria (haha nem me acho) e a "Cronicando", com algumas crônicas também de minha autoria. Então vai lá dar uma olhadinha, ok? Você já sabe, é para ler sem compromisso ;*
p.s²: Alegria - Cirque du Soleil, "Só os melhores"
p.s³: xeeeero em todos!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
Uma dose de Drummond
“Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!”
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Notas II
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sobre ficar bem :)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Notas I
Um dia você descobre que o que faz uma ida ao cinema ser boa não é exatamente o filme que passa na tela, mas a pessoa que está ao seu lado, sussurrando ao pé do seu ouvido, segurando a sua mão, te abraçando contra o friozinho da sala. Descobre também que, muitas das vezes, os melhores filmes são justamente aqueles que você não assiste...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Don't worry, be happy!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Estas alegrias violentas, têm fins violentosQuem dera que só as minhas alegrias fossem violentas. Tristezas também o são. Mas elas são bem mais espertas que as "alegrias". Ficam à espreita, esperam o melhor momento para atacar, esperam a hora que poderá garantir o maior grau de infelicidade possível.
Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora
Que num beijo se consomem.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A contrAgosto
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
If I could touch the stars
Eu queria postar alguma coisa no blog, só não sabia o quê. Fiquei procurando entre os milhares de textos inacabados que perambulam pela minha pasta de documentos algum que pudesse ter a honra (ou não) de ser finalizado. Achei um sobre certo sonho que tive com estrelas cadentes. Parecia bem interessante e eu realmente queria terminá-lo, mas a preguiça bateu e eu desisti. Até que... uma pessoa legal me mandou um texto legal que falava sobre estrelas legais =)
Postarei o texto que me enviaram e o que eu escrevi (nota: sim, vou postar inacabado mesmo u.u)
O texto inacabado:
Chega uma certa idade em que você precisa pagar o preço de ter dois cromossomos sexuais “x”. E eu pago um preço bem alto, na minha opinião. Noite passada eu não consegui dormir. Fiquei até umas três horas da manhã grudada num fone de ouvido, torcendo pra que, de algum modo, a música levasse a dor embora. Não levou, mas o cansaço foi maior e eu finalmente pude dormir um pouco. A parte realmente legal de tudo isso foi o sonho. Sonhei com estrelas, estrelas cadentes. Eu adoro estrelas e todas as histórias que se referem a elas, acho que já deve ter dado pra perceber. Mas eu nunca tinha sonhado com elas antes, e dessa vez foi diferente... Cada uma caía deixando um rastro colorido, quase como fogos-de-artifício. Tão lindas... Lembro que alguém estava ao meu lado e a gente brincava de fazer desejos, mas eu não consigo recordar quem era. Só lembro de estar deitada no chão, olhando para o céu, inebriada pelo ballet de cores. Enfim, como tudo tem um fim, o sonho acabou.
Mas eu ainda posso fazer as minhas próprias estrelas...
sábado, 17 de julho de 2010
Em 12 horas
Recuso a minha cama, é fria demais. Corro pra cama da mãe. Coisa boa é cama de mãe... tá sempre quentinho lá. Me abraço com ela, não dando a mínima se eu não caibo mais naquele abraço. Tento me encolher na mesma posição em que eu ficava na barriga dela [lembra, mãe? Como era mesmo?], sem muito resultado. Num último esforço de encaixe, bato a testa no espelho da cama. “Ai meu chifreeee!” reclamo. “Cruz credo, minha filha! Nessa fase ainda não tem chifre não...”. Boa, mãe! Valeu pelo consolo; bem mais tranqüila, agora. Fico ruminando o “nessa fase”. Desisto e prefiro a solteirice da minha cama.
Me agarro ao urso polar com nome de fruta verde que agora fica por ali, lutando bravamente contra a minha sinusite alérgica e contra a minha TPM emo. Depois de reler pela 1.354.987ª vez todas as 296 mensagens da caixa de entrada do meu celular, adormeço. Sonho com escola, com provas e com piscina [sei lá, nem eu entendi...]. Às 10 da manhã, abro os olhos e corro pro celular. Não, não tem nenhuma mensagem de “bom-dia”. “ok, ele ainda não acordou”. Dez e meia... Dez e quarenta... Dez e quarenta e quatro... “me recuso a receber outro ‘bom-dia’ que não seja o teu! Só levanto daqui quando aparecer a 297ª mensagem!”. Meio-dia eu abro mão da birra e resolvo ir tomar café-da-manhã.
Ligo o computador e corro pro MSN. Ninguém interessante on-line... “Grandes merdas"[outra coisa que eu deveria parar de fazer/falar, mas quem liga?]. Visito o blog de um escritor gaúcho, cafeinado e com intenções de feminólogo. Percebo que estou paquerando ele cada dia mais. Sobre mim: não raro eu me apaixono por escritores. Pior pra mim, né? Tem idéia da dificuldade de encontrar um homem que escreva (BEM), nesse Brasil? A maioria já morreu ou me lembraria o meu avô. Cogito a hipótese de mandar um e-mail pra ele. Esqueço logo em seguida. Quando eu tiver 23 anos eu faço isso.
Descubro que odeio Legião Urbana. Quero dizer, a nossa relação passou da fase “amor eterno e incondicional” pra fase “entre tapas e beijos”, digna de música setaneja. Adoro quando ele canta “então me abraça forte e me diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo” ou quando, de cima de uma nuvem de metal, me consola dizendo que “a nossa história não ficará pelo avesso, assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar...”; mas o odeio de todo o meu fígado quando ele conta que “é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo o que eu ainda não vi”. Remédio pra essas coisas deveria vender em farmácia....
Ah, ligue 0XX(98)2010 1504 010 e doe R$10,00 para a campanha “Ajude uma adolescente a se ver livre da Coca-cola”. Prometo que não usarei o dinheiro pra comprar qualquer outro tipo de refrigerante, ou de água gaseificada com ki-suki.
P.S: a menos que você seja sádico, não ouça “Linger” em períodos de fossa amorosa.
Faça sua própria estrela de papel =)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Você sabe que é para você...
Lembro quando você foi me esperar na parada de ônibus onde eu descia; a cabeça cheia de planos, o olhar esperançoso. O que eu fiz? Não fui pra casa. Preferi ficar na escola, “quebrando o galho” de um amigo, corrigindo trabalhos idiotas de Gramática. E quando você me ligou e contou o acontecido? Eu ri. Disse que você era lerdo por não ter me ligado antes e avisado sobre o seu intento.
ѼઉRodrigo Walker: isso não foi bonito, sua terrorista! Coitado... Agora eu sinto que tenho que comprar um bombom pra ele...
[Eu ainda dou um para ele, Rodrigo, prometo. Quando aconteceu comigo, pelo menos eu ganhei um refrigerante. É, ele bonzinho demais comigo...].
Mas então tu disseste que era p’ra ter sido surpresa e eu soltei uma tímida lamentação “Você sabe o quanto eu queria ter voltado p’ra casa mais cedo... Queria muito poder te ver...”. Acho que você deve ter ficado feliz com isso, porque comprou o livro que eu queria há um tempão e me chamou de “Meu Anjo” pela primeira vez...
ѼઉRodrigo Walker: tá vendo? a gente se lasca muito por vocês... e vocês nem...
[Não é verdade. Viu só como eu guardo todos os detalhes, até os mais bestas? Eu não sou tão má assim...]
ѼઉRodrigo Walker: sei... terroristas...
[Rodrigo, para de atrapalhar meu post, dá pra ser ou tá difícil? Tentando escrever uma coisa romântica e tu me atrapalhando!]
Eu guardo cada beijo na testa, cada conversa no MSN, cada momento como se fossem meus maiores tesouros. E vai ver até são... Guardo o buquê de flores de canudinho, guardo os teus braços na minha cintura, guardo o cata-vento que, lá de cima, espiava o nosso beijo, guardo o embrulho do ovo de páscoa, guardo até o papelzinho do restaurante que dizia o que eu comi no nosso primeiro almoço juntos!
Mas alguém me disse que garotas são más e eu não pude me conter. Tive que te perguntar se eu fui má contigo, se eu te fiz sofrer, se eu te machuquei. Você jurou que não e disse que tinha sorte de me ter ao teu lado...
ѼઉRodrigo Walker: somos bonzinhos
=DDD
Principalmente ele, que é um hobbit
[Rodrigo, vê se dorme, ok?]
Lembra da caixinha de estrelas? Pois é, eu mesma peguei cada uma delas para dar a você. Na verdade, elas já eram tuas. São as mesmas estrelas que eu encontrei no céu da tua boca (perdoe o lugar-comum, eu não encontrei uma forma melhor para dizer a verdade), as mesmas que eu encontrei no teu sorriso, as mesmas que eu vi nos teus olhos, as mesmas que um dia tu me deste quando me ensinou a crescer e a ser mais mulher. Eu virei uma colecionadora-caçadora de estrelas. Das tuas estrelas.
Vai ver eu sou o teu vício. E você não consegue perceber a tempestade à qual eu te levo porque está bem no olho do furacão. Lá, tudo é calma, mas a verdade é que, do lado de fora, as coisas são/estão bem cruéis.
De minha parte, eu já aceitei. Você é o meu vício. O maior de todos os vícios terrenos, que fique claro. Mas eu já não me importo com a tua tempestade. Eu sei que estou segura, ainda que me encontre no olho do furacão, pois mesmo que lá fora o mundo se acabe com um grande meteoro destruindo toda a existência terrestre – ou apenas o parquinho onde tu brincavas quando era criança -, eu sei que vou ficar bem. Eu tenho a tua certeza.
Lembra do nosso segredo, do nosso acordo de “amor-perfeito”? Você e eu e Ele e Ela. Sabemos que o nosso amor não se resume a nós dois, pois o teu olhar e o meu olhar não foram feitos para se encontrarem e pararem em si próprios. Eles se encontraram e decidiram que iriam seguir juntos em direção ao NOSSO vício. Aquele que É e sempre Será.
E eu não me importo de ser a boba mais feliz do mundo!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
H.I.P.O.C.R.I.S.I.A
“Você é minha melhor amiga”
Mentira
“Estarei pra sempre ao seu lado”
MENTIRA
“Eu te amo”
MEN-TI-RA!
Mas que droga! Será que dava pra acabar com toda essa hipocrisia sentimental? Será que é mesmo preciso iludir tanto uma pessoa só pra fazê-la confiar em você? E eu aqui me martirizando por me recusar a acreditar... Não sou sua melhor amiga, você não estará sempre ao meu lado e tampouco me ama. Sempre tive muito medo de dizer “eu te amo”, de dizer “pra sempre” a alguém, pois já vi muitos o fazerem e não conseguirem honrar suas promessas. Não quero ludibriar ninguém com minhas palavras, então eu peço que faças o mesmo comigo. Tenha o mesmo tipo de respeito comigo
(bobagem, Mariana. Não podes exigir que te tratem da mesma forma que você os trata. Tu não podes controlar a mente dos outros. Contenta-te em construir barreiras que te guardem)
O que você entende por “melhor”? Eu entendo que seja algo único, superior, a 1ª opção, algo que, dentre todos as outras coisas, seja o que é de maior valor. Ei cara, não sei se te avisaram, mas se você usa essa palavrinha acompanhada da estrutura “tu é”, assim, na 2ª pessoa do SINGULAR (!!!) não dá pra ficar dizendo isso pra 15 ou 20 pessoas diferentes.
Agora que eu já desabafei, apresento-vos meu paradoxo: e se eu não acreditar? A resposta é simples: fu#@!* tudo. Eu preciso crer em algo, acreditar que realmente alguém sinta minha falta, acreditar que sou a 1ª opção de uma pessoa, principalmente quando eu sei que NÃO sou isso tudo de ninguém. Emo? Vá lá, todo mundo tem um momento emo-adolescente-idiota.
De agora em diante, me comprometo em crescer. Eu preciso acreditar? Escolherei algo em que acreditar piamente. Quanto ao resto, eu fingirei apenas para satisfazer minhas próprias necessidades. E quando tu me disseres tudo isso, crendo que eu estou engolindo essa conversa, te farei ter certeza que eu estou engolindo. Quem será o maior enganado?