sábado, 4 de dezembro de 2010

Apoptose


O tipo "suicida emocional", sabe qual que é? Daqueles que fazem as próprias balas e vão enchendo o cartucho do revólver. Isso aí, a degradação moral ao alcance de um clique.

O tipo de louco que deixa tudo pronto para o próprio assassínio, caso bata a vontade, acabe o chocolate, ou a mente tenha necessidade.

Ah, mas isso é biologicamente natural, sabe? As nossas células fazem isso todo dia. Como é mesmo que chama? Ah, sim, apoptose!

Eu bem que tentei fugir, querido, mas era óbvio que eu não podia te contar da minha apoptose; porque é o que virá: uma morte programada, ensaiada, e com todas as variáveis friamente calculadas. Criminosa, ainda assim.

E se for mesmo pra rimar, pode vir que eu te canto uma canção de ninar, prometo só olhar, até te levo pra ouvir o mar! E aí? Agora quem pergunta sou eu: tá a fim de tentar?

p.s: Apoptose again

Um comentário:

  1. De repente a gente pula, não se sabe quanto demorará a queda nem se vai dar pra pensar em alguma coisa até o chão. Mas dá tempo de ver tudo, toda a programação descontrolada dos melhores momentos...E então vem o ponto final. Se acorda melhor, mas morto, sem sorrisos verdadeiros nem cortinas se abrindo.

    * oi, vi que linkaste meu blog. Fiquei feliz que alguém talentosa como vc se dê ao trabalho de ler meus pobres devaneios. Abraço. E vá ao encontro, talvez eu dê uma de stalker e observe vcs *

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