segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nem importa


"Mas me diga moço, como é que eu vou conseguir esquecer se fiz questão de plantar um parte de ti em cada pedacinho da minha vida? Tu pula de dentro dos meus cadernos, livros, dos meus perfumes, das minhas roupas, fotos, tal qual erva daninha que desabrocha a verdade indubitável: eu não te esqueci.
Não faz assim, dói demais. Um amor delicado assim, perfumado assim, de cristal assim, não se joga fora, não se pisa, não se deixa ir embora. Amor é produto esgotado nas prateleiras por esses tempos; feliz quem tem o seu pra chamar de "meu", pra fazer dengo, cafuné, cócegas no pé.
Presta atenção, moço! Quando sair, vê se faz o favor de te levar contigo e não te esquecer mais dentro de mim..."

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