quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eles - Parte I

O Cartomante: a gente vive entre tapas e beijos, choros e risos, ligações perdidas e ligações achadas, fotos, Madonna, Renato Russo, Nietzsche (que ele ama) e outras coisas doidas que só fazem sentido pra ele. O Cartomante diz que a minha percepção é péssima, então ele é os meus olhos, os meus ouvidos, a minha percepção e o meu tradutor de atitudes masculinas. Ah, é também o meu profeta! Pena que a bola de cristal dele tem andando quebrada estes últimos dias...

O Vampiro: Discreto. Como todo vampiro. Desperta amores platônicos. Como todo vampiro. É eu-liricamente (isso existe?) sedutor. Como todo vampiro. Ele até brilha no sol! Como todo vampiro (da Stephanie Meyer). Ele é quase perfeito, o único defeito é não estar apaixonado por mim. Mas eu tenho certeza que isso um dia se resolverá, quando ele acordar e finalmente perceber que fomos feitos um para o outro! Ah... Meu Edward Cullen das plagas maranhenses!

O Moreno Misterioso: "Moreno alto, bonito e sensual. Ele É a solução dos meus problemas". Não preciso falar muito dele; nem posso, na verdade, sob pena de arriscar a aura de mistério do Moreno. Mas basta dizer que nós somos CFA, blues (menos a Janis, porque ela grita, tu sabe), Cazuza, blog e crônicas. Meu ombro amigo, o lugar seguro onde eu sei que posso guardar as minhas lágrimas. O cara que ri do meu desespero de "Maria do Bairro". Eu sempre sei onde te encontrar, baby: na Guaje, ou, de qualquer maneira, no meu coração.

O Calango: Comicamente sem graça. As piadas mais infames que eu já ouvi em toda a minha vida. Mas eu o perdôo, afinal ele vai me levar pra passear de carro novo, evolutivamente comprado. Prometeu que não vai esquecer de mim, mesmo quando estiver lá em Itapecuru. "Ei, mas será que tu vai gostar de lá? Ouvi dizer que existem muitos répteis por aquelas bandas...". Gosto de você, apesar de ser tão furão... Tu tem cheiro de música do Renato Russo, de verso do Casimiro de Abreu, de fundo musical do Coldplay, de Física Moderna e de problema de Matemática super difícil. O único problema é que tu é meio lerdo pras coisas mais óbvias, tipo.... bolinha de papel na cara =)

O Arregala Tujo: Acho que o nosso começo foi com a história do alargador, quando eu saquei que um cara disposto a pôr um alargador não poderia ser tão chato quanto eu pensava. Ele foi meio que aquela fruta no pomar que a gente deixa amadurecer e só colhe quando tá beeem vermelhinha, sabe? Só agradeço ter te enxergado a tempo e não ter deixado que este fruto cansasse de me esperar e caísse no chão... "Pra onde estas setas irão te levar?" "Ad infinittum" "E além!". O poeta setilhista. Meu poeta setilhista. Mas tudo bem, eu te divido com a curva de potencial biótico. Sei que tu não pode viver sem tua nova tão amada "ecologia"....

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p.s: crônica nova na Cronicando! =D


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