domingo, 22 de agosto de 2010

Estas alegrias violentas, têm fins violentos
Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora
Que num beijo se consomem.
Quem dera que só as minhas alegrias fossem violentas. Tristezas também o são. Mas elas são bem mais espertas que as "alegrias". Ficam à espreita, esperam o melhor momento para atacar, esperam a hora que poderá garantir o maior grau de infelicidade possível.
Talvez eu não devesse nem dizer "tristeza", não é bem assim. É mais um estado de dormência, algo como uma anestesia. Eu sei que está doendo e sei que vai doer ainda mais, mas não consigo sentir a "dor" em si. Eu vejo um filme que passa e a protagonista está mais para coadjuvante da própria história. "Meu destino sou eu quem faço"! E quando eu não puder fazê-lo? E se o meu destino depender do teu?
Eu não me conheço.Não mesmo. Acabei de perceber isso. Eu não posso usar todos os conceitos que construí pra mim. De que eles valem se nem eu mesma os sigo? Não consigo, não quero esquecer. Eu tento, mas não posso relevar o sentimento de vergonha, de impotência, de... uso. Eu não estou aqui pra test-drive, não tenho vocação pra"ratinho de laboratório".
Eu sinto que sei que sou um tanto bem MAIOR!

Outra bobagem. Quem liga? A gente nem sempre pode dar à nossa vida o rumo que quer. Mas eu não vou me preocupar não. Se nada está em minhas mãos, se nada depende de mim, de que adianta chorar, sofrer, esperniar? O problema não é comigo e eu tenho a certeza de que até onde eu conseguir chegar, vai ser bem legal. Legal não. Vai ser ótimo.

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